
Quatro brasileiros, sendo dois do Estado do Rio, estão entre os sobreviventes da queda de um avião na ilha colombiana de San Andrés. O Boeing 737-700, da companhia aérea Aires, que levava 121 pessoas de Bogotá até ao local, foi atingido ontem por um raio, momentos antes da aterrissagem. A aeronave se partiu em três pedaços. Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas com gravidade.
Dois casais brasileiros estavam a bordo: Ramiro Lobo Almeida e Katherine Lobo — da cidade de Volta Redonda — e Thiago Cavalcanti e Carolina Gonçalves. Todos foram levados a hospitais e Carolina, que está grávida, permanece internada. Tenente do Exército brasileiro, Ramiro teve ferimentos no rosto. Sua mulher sofreu uma fissura num osso do nariz. O casal viu a aeronave se partir bem na frente deles.
A única vítima fatal do acidente foi a colombiana Amar Fernández, 73 anos, que teve uma parada cardíaca e morreu num hospital . Entre os feridos com gravidade há uma criança.
Localizada no mar do Caribe, a Ilha de San Andres é um dos destinos turísticos mais visitados da Colômbia. Comandante do Grupo do Caribe da Força Aérea Colombiana, o coronel Gustavo Barrero confirmou que, no momento do acidente, caía uma forte tempestade. “A aeronave aterrissava em meio a uma intensa tempestade elétrica, quando um potente raio teria causado seu descontrole”, afirmou.
O piloto contou que o raio teria atingido o avião a apenas 80 metros da cabeceira da pista. “Ele, então, perdeu o controle da aeronave”, explicou o general Orlando Paéz Barón, diretor de segurança áerea da Polícia Nacional. “Fui informado que a perícia do piloto evitou que a aeronave saísse da pista. Devido ao impacto, os motores se desprenderam e o avião se partiu”, acrescentou.
Pedro Gallardo, governador da ilha de San Andrés, classificou o ocorrido de milagre, devido ao baixo número de vítimas. “Damos graças ao Todo-Poderoso pelo milagre que concedeu a este belo arquipélago”, comentou.
Aviões comerciais são atingidos por raios, em média, a cada mil horas de voo. Apenas o raio geralmente não provoca o acidente aéreo, mas sim a repentina mudança da direção do vento ou uma forte turbulência que, no momento do pouso, são capazes de derrubar o avião.
“Tiramos o cinto e pulamos pela asa. Foi um milagre”
“Sentimos uma pressão muito grande no ouvido e achamos que o avião estada descendo rápido demais. O raio atingiu o avião à minha esquerda e vi o mar, o oceano, logo abaixo do avião. As outras pessoas também viram e começaram a se desesperar, mas o avião acabou acelerando e caiu bem no começo da pista. Logo na minha frente, o avião já estava aberto. Fui um dos primeiros a sair: tirei o cinto, segurei a minha esposa e pulamos pela asa . Naquela situação tudo o que você tem é o instinto de sobrevivência. Vi fogo e pensei que tudo ia explodir. Acho que foi um milagre. Nascemos de novo”.
Fonte: O Dia Online
Dois casais brasileiros estavam a bordo: Ramiro Lobo Almeida e Katherine Lobo — da cidade de Volta Redonda — e Thiago Cavalcanti e Carolina Gonçalves. Todos foram levados a hospitais e Carolina, que está grávida, permanece internada. Tenente do Exército brasileiro, Ramiro teve ferimentos no rosto. Sua mulher sofreu uma fissura num osso do nariz. O casal viu a aeronave se partir bem na frente deles.
A única vítima fatal do acidente foi a colombiana Amar Fernández, 73 anos, que teve uma parada cardíaca e morreu num hospital . Entre os feridos com gravidade há uma criança.
Localizada no mar do Caribe, a Ilha de San Andres é um dos destinos turísticos mais visitados da Colômbia. Comandante do Grupo do Caribe da Força Aérea Colombiana, o coronel Gustavo Barrero confirmou que, no momento do acidente, caía uma forte tempestade. “A aeronave aterrissava em meio a uma intensa tempestade elétrica, quando um potente raio teria causado seu descontrole”, afirmou.
O piloto contou que o raio teria atingido o avião a apenas 80 metros da cabeceira da pista. “Ele, então, perdeu o controle da aeronave”, explicou o general Orlando Paéz Barón, diretor de segurança áerea da Polícia Nacional. “Fui informado que a perícia do piloto evitou que a aeronave saísse da pista. Devido ao impacto, os motores se desprenderam e o avião se partiu”, acrescentou.
Pedro Gallardo, governador da ilha de San Andrés, classificou o ocorrido de milagre, devido ao baixo número de vítimas. “Damos graças ao Todo-Poderoso pelo milagre que concedeu a este belo arquipélago”, comentou.
Aviões comerciais são atingidos por raios, em média, a cada mil horas de voo. Apenas o raio geralmente não provoca o acidente aéreo, mas sim a repentina mudança da direção do vento ou uma forte turbulência que, no momento do pouso, são capazes de derrubar o avião.
“Tiramos o cinto e pulamos pela asa. Foi um milagre”
“Sentimos uma pressão muito grande no ouvido e achamos que o avião estada descendo rápido demais. O raio atingiu o avião à minha esquerda e vi o mar, o oceano, logo abaixo do avião. As outras pessoas também viram e começaram a se desesperar, mas o avião acabou acelerando e caiu bem no começo da pista. Logo na minha frente, o avião já estava aberto. Fui um dos primeiros a sair: tirei o cinto, segurei a minha esposa e pulamos pela asa . Naquela situação tudo o que você tem é o instinto de sobrevivência. Vi fogo e pensei que tudo ia explodir. Acho que foi um milagre. Nascemos de novo”.
Fonte: O Dia Online
http://bit.ly/9xLnTH
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