segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ro apresenta seu know-how ao país de São Vicente e Granadinas


O Aeroporto Internacional de Brasília/Juscelino Kubitschek (DF) recebeu em 20/8 a visita da comissão construtora do Aeroporto Internacional de São Vicente e Granadinas, país do Caribe composto por um arquipélago com seis ilhas principais. A visita faz parte de um protocolo de cooperação técnica acordado entre o presidente do Brasil, Luís Inácio e o primeiro ministro do país caribenho, Ralph E. Gonsalves, para a construção do novo Aeroporto Internacional de Kingstown - Argyle, capital de São Vicente e Granadinas.

A comissão, liderada por Rudolph Mathias, presidente da Companhia de Desenvolvimento do Aeroporto Internacional de Argyle, foi recebida pelo superintendente Regional do Centro-Oeste, Abibe Ferreira, e por Antônio Erivaldo, superintendente do Aeroporto de Brasília, além de gerentes e supervisores.

Durante o intercâmbio de informações, foi apresentado pela equipe da Infraero documentário sobre o Aeroporto de Brasília, sua história, evolução e projetos para o futuro. A comissão visitante manifestou interesse nos detalhes que fazem do aeroporto o terceiro mais movimentado do país – de janeiro até julho de 2010, passaram 7,8 milhões de passageiros por ele. Os visitantes se mostraram impressionados tanto com a história como os números apresentados e informaram que o aeroporto que hoje existe em São Vicente, a ilha principal do arquipélago, tem apenas cinco posições de embarque/desembarque de passageiros e duas de carga. Após a apresentação, o superintendente Antônio Erivaldo acompanhou o grupo estrangeiro na visita às instalações do aeroporto e detalhou as áreas focais de cooperação técnica de interesse dos visitantes: pavimentação, urbanização e uso de solo em torno do aeroporto, operação comercial, controle de voo, quadros de gestão e operação do aeroporto.

Rudolph Mathias, líder da comitiva, descreveu São Vicente e Granadinas como um país até hoje essencialmente agrícola, cujo produto principal de sua economia era a exportação de bananas para a Europa. “Com as mudanças do regime comercial da zona do euro, perdemos o tratamento preferencial que tínhamos nesse negócio. Hoje a exportação de bananas não é mais suficiente para a sustentabilidade do país, razão pela qual diversificamos nossa economia. Diagnosticamos que o setor mais promissor é o turismo que, para crescer, necessita de um aeroporto internacional”, argumentou o executivo de São Vicente.

A passagem pelo Aeroporto de Brasília encerrou o itinerário da comissão construtora, que começou no dia 16/8 com visita à Torre de Controle do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SP). A comissão fez também visitas ao Instituto de Controle do Espaço Aéreo (Icea), em São José dos Campos (SP), no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e ao Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1).

Assessoria de Imprensa - Infraero

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