domingo, 20 de junho de 2010

CAÇA DE 5° GERAÇÃO CHINÉS.


Concepção artística do novo caça de quinta-geração da China J-XX.

Segundo a Reuters um oficial de inteligência dos Estados Unidos teria afirmado ser possível que a China desenvolva autonomamente o seu caça de 5ª Geração e que este esteja pronto em meados de 2018, muito mais cedo do que o Pentágono imaginava.

Segundo ele devido a muitos fatores, entre eles, o acumulo de Know How adquirido em muitos outros programas militares e também de preparação de corpo técnico e engenheiros capazes de efetuar esta difícil tarefa.

“Estamos prevendo a antecipação da capacidade da China ter um caça de quinta geração operacional … isto se dará em torno de 2018,” testemunhou Wayne Ulman da Air National Intelligence e Space Center a um grupo de congressistas.

O secretário de Defesa, Robert Gates, teria dito em 2009 que a China seria incapaz de desenvolver um projeto de tal magnitude até 2020 e na melhor das hipóteses para depois de 2025.

Em declaração feita ao Economic Club de Chicago em 16 de Julho de 2009, Gates tentava pressionar o Congresso à limitar a produção do F-22 de 187 aviões em um esforço para economizar bilhões de dólares na próxima década.

Ulman alertou que no momentoa China passa por um gigantesco programa de reaparelhamento e desenvolvimento de novos sistemas de defesa e que nos centros de suas atenções encontra-se um possível confronto com Taiwan, considerada província rebelde.

O Desenvolvimento de um caça de 5ªG é prioridade para força Aérea do Exército popular da China que buscará contrabalançar o poder advindo de um possível apoio dos Estados Unidos à Taiwan.

Para tanto a China busca aumentar numericamente o número de bases aéreas bem como incorporar armas de poder dissuasório mais eficazes e tecnológicamente mais avançadas.

Na esteira do enfraquecimento do poder aéreo dos Estados Unidos, sentido pela redução dos cortes orçamentais e cancelamento de muitos programas militares a China estaria pronta para disputar o espaço com os EUA naquela região do planeta, a estratégia da PLA para os próximos 10 anos prevê um acréscimo significativo em suas bases aéreas, incorporação de porta-aviões de ataque e seus elementos de apoio.

Ulman afirma que a China poderia efetuar ataques contra os EUA, que segundo ele seria “baseando infra-estrutura” no Pacífico ocidental de onde a força aérea Chinesa, juntamente com o corpo de artilharia (mísseis de cruzeiro convencionais e as forças de mísseis balísticos), que segundo ele seria o cenário mais provável.

Ele descreveu a China como uma fonte “difícil” de se obter informações, há uma onda de desinformações e a cerca das reais capacidades do poder aéreo chinês, mas que segundo ele a china teria hoje cerca de 500 caças de 4 ª geração o que segundo Ulman podem ser colocados em pé de igualdade aos caças mais antigos da USAF e USNavy.

“Ressalto que a próxima geração de caças chineses muito provavelmente assumirá o equilíbrio com os caças mais modernos de que dispomos, F22 e F 35″, disse Ulman a comissão especial do senado, “Não há razões para acreditar no contrário.”

Gates afirmou que os Estados Unidos gozam de uma vantagem desigual em em relação aos caças, navios de guerra e hardware e outros ítens militares. Porém os recentes cortes orçamentais e cancelamentos de programas tidos como de suma importância põe em risco a médio longo prazo esta supremacia.

“É uma terrível ameaça que, em 2020 os Estados Unidos tenham apenas 20 vezes mais avançados caças stealth do que a China?” , acrescentou Gates em seu discurso na biblioteca presidencial de Eisenhower em Abilene, Kansas.

Geoff Morrell, secretário de imprensa do Pentágono, não quis comentar a controvérsia dos discursos de Gates e Ulman. Ele se recusou a comentar se a China fez progressos suficientes desde Julho do ano, quando Gates foi veemente em seu discurso sobre as reais capacidades chinesas e sobre o seu futuro caça 5G.

Richard Fisher, especialista em assuntos militares chineses do Centro Internacional de Avaliação de Estratégia, disse que a decisão de Gates encerrar a produção do F-22 está a se provar “potencialmente errada.”

“Se o que pretendemos é defender os nosso interesses, vamos precisar de mais F-22 “, disse ele em uma entrevista na Quinta-feira durante a audiência.

Bruce Lemkin, subsecretário adjunto da USAF, disse à comissão que ele havia visitado Taiwan duas vezes, e relatou que as capacidades nsivas de Taiwan estão ameaçadas com envelhecimento F-16, e sua obsolência frente aos atuais 4G chineses.

Fonte: Reuters

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