sábado, 17 de julho de 2010

‘Estamos esperando’


‘Estamos esperando’

“Estamos esperando”. Assim respondem, resignadas, as pessoas envolvidas na conclusão da venda de caças para o Brasil. Elas esperam há meses a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A licitação destinada a substituir 36 aviões de caça expira no fim do ano. O Rafale, caça construído pela francesa Dassault, é considerado favorito desde que o chefe de Estado manifestou sua preferência, quando recebeu seu colega Nicolas Sarkozy em Brasília, no dia 7 de setembro de 2009. O Rafale concorre com o americano F-18 Super Hornet da Boeing, e o sueco Gripen NG da Saab.

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, declarou, na quinta-feira (15), estar esperando “tranquila e serenamente” por um anúncio em julho. Em princípio, falta uma última etapa, aquela na qual o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, entregará seu relatório de avaliação técnica, baseado no estudo de uma comissão da Força Aérea Brasileira (FAB). Com o relatório em mãos, o presidente Lula consultará o Conselho de Defesa Nacional, antes de se pronunciar. Mas Jobim vai adiando o prazo a cada mês.

O cronograma político não facilita uma decisão. O primeiro turno das eleições presidenciais acontecerá no dia 3 de outubro. Pressionado, o presidente Lula se comprometeu a “consultar todos os setores da sociedade civil”, uma vez que o custo do rearmamento da FAB será assumido pelo seu sucessor.

Os militares brasileiros foram seduzidos pelo avião sueco, especialmente por causa do custo da hora de voo, calculado em US$ 4 mil, enquanto a do Rafale seria de US$ 14 mil. Mas as conclusões de seu estudo seriam no final favoráveis ao Rafale, a fim de “corresponder” à nova “estratégia nacional de defesa”.

O chefe do Estado e seu ministro da Defesa nunca esconderam sua preferência pelo caça francês. Todas suas declarações vão nesse sentido. Por razões geopolíticas, garantem, acreditando que o Rafale oferece a transferência de tecnologia exigida. A Dassault garante que seu compromisso é claro, pois ela domina a fabricação do avião do começo ao fim.

As autoridades brasileiras poderiam tentar obter, em troca, um gesto nas negociações entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, a união alfandegária sul-americana, retomadas em maio. O acordo tropeça há anos em subvenções da Política Agrícola Comum (PAC) da UE. Em 14 de julho, o presidente Lula se comprometeu a “amolecer o coração dos franceses” para chegar a um acordo antes do fim do ano.

Enquanto esperam, os concorrentes não desistiram. O novo embaixador americano, Thomas Shannon, ex-secretário de Estado adjunto, prometeu aos brasileiros “uma transferência de tecnologia sem precedentes” se optarem pelo F18. A Boeing garantiria uma compensação financeira se obrigações contratuais não forem cumpridas. Mas a venda de material militar americano é sujeita a uma autorização do Congresso, e o governo brasileiro desconfia. Brasília não se esqueceu de que Washington a impediu de vender os Super Tucanos de sua Embraer à Venezuela de Hugo Chávez. Ora, o Brasil tem a ambição de exportar os aviões militares fabricados em seu território.

Os suecos têm a estima dos militares. Eles também conseguiram o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que o operário Lula da Silva dirigiu 30 anos atrás, e de seu companheiro de luta Luiz Marinho, ex-ministro do Trabalho. Hoje prefeito de São Bernardo do Campo, periferia de São Paulo onde o presidente Lula tem residência, Marinho foi convidado pela Saab para ir à Suécia. Com os sindicalistas, ele menciona a criação, prometida pela Saab, de uma fábrica e de 6 mil empregos em São Bernardo, e de 22 mil empregos indiretos na região.

A Dassault, por sua vez, previu a criação de 29 mil empregos em 10 anos, e explica que seu local de produção será “onde as autoridades o desejarem”. Certamente perto das fábricas da Embraer, em São José dos Campos, ou em Gavião Peixoto, no Estado de São Paulo.

Por causa de seu custo, muito já se escreveu sobre o caso. E ele poderá entrar na campanha eleitoral, que começou em 6 de julho. A candidata do presidente, Dilma Rousseff, está ombro a ombro com o concorrente social-democrata José Serra. Este, que acaba de deixar o governo de São Paulo, não manifestou sua preferência, mas é próximo de Nelson Jobim, tendo ambos sido ministros de Fernando Henrique Cardoso, antecessor de Lula.

Filho de militar, Cardoso havia tentado reequipar a FAB, antes de deixar o cargo em 2002. Na época, a Dassault ofereceu seu Mirage 2000-5. Hoje, a FAB está impaciente, pois seus velhos aviões correm o risco de não saírem do chão. O presidente Lula prometeu não deixar essa questão para seu sucessor.

FONTE/FOTO: Le Monde, tradução Lana Lim-UOL/parismatch.com

SBGR - Aeroporto de Cumbica terá sistema antinevoeiro


Aeroporto de Cumbica terá sistema antinevoeiro


São Paulo - O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, vai ter condições de operar com visibilidade zero a partir de 2011. O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) anunciou ontem a instalação do sistema ILS3, que garante a precisão de pouso sem que o piloto enxergue a pista. Isso significa que Cumbica não precisará mais fechar por mau tempo. Desde junho, a neblina impediu que 60 mil passageiros pousassem ou decolassem.

Teoricamente funcionando 24 horas por dia, Cumbica ficou fechado mais de um quarto desse tempo no último mês e meio. O aeroporto opera atualmente com o sistema ILS2, que exige do piloto uma visibilidade de pelo menos 60 metros à sua frente, o que nem sempre é possível.

A categoria 3 que o Brasil vai alcançar em 2011 é o que há de mais avançado em segurança de voo no mundo. Aeroportos dos Estados Unidos, Bélgica e Inglaterra já utilizam o equipamento desde a década de 1960.

Para usufruir da nova tecnologia, no entanto, as companhias aéreas precisarão se adaptar. Hoje, apenas a TAM tem sistema compatível com o ILS3, e, ainda assim, apenas em aeronaves que fazem rotas internacionais. Além disso, para pousar em meio ao nevoeiro, o piloto também precisa de um treinamento especial. Tais exigências ainda não são obrigatórias, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Instalar o equipamento mais moderno ainda está longe de ser a solução para a situação aeroportuária. Com um investimento de R$ 150 milhões até 2014, ano da Copa, a Aeronáutica pretende ampliar a capacidade de controle de voos tanto em Cumbica quanto no Aeroporto do Tom Jobim/Galeão, no Rio.

São Paulo hoje tem capacidade 45 movimentações (pousos e decolagens) por hora em seu aeroporto internacional e poderá receber até 60 aeronaves simultâneas. O problema é que não há capacidade de pista nem terminal de passageiros para isso.

"Por enquanto, ainda não existe infraestrutura aeroportuária adequada. Mas se a Infraero decidir expandir os aeroportos, estaremos preparados", disse o coronel José Moretti da Silveira, chefe do SRPV-SP.

Outra pedra no sapato da aviação brasileira, Congonhas deve ganhar uma torre de controle até 2011, que permitirá visualização total da movimentação de aviões - a atual, construída em 1945, não dá aos controladores uma visão completa: é preciso o auxílio de técnicos da Infraero no gerenciamento dos "pontos escuros" da pista.

O aeroporto doméstico de São Paulo também continua sofrendo com a interferência das rádios piratas na comunicação entre o piloto e a torre. Por ser um aeroporto pequeno com pista mais curta, Congonhas continuará operando com a tecnologia ILS1, que exige o mínimo de 800 metros de visibilidade à frente do avião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do voo



Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do voo

Nessas fases, a tripulação está sob forte estresse e tem menos tempo de decisão para manobras de emergência

Leandro Meireles Pinto

Quando o piloto coloca as turbinas em potência máxima e o avião começa a acelerar na pista, é difícil não sentir um frio na barriga. A mesma coisa acontece quando a aeronave começa a se aproximar do aeroporto e os prédios ao redor ficam cada vez mais próximos. O temor que afeta os passageiros nesses momentos do voo não é infundado.

“As fases mais críticas de um voo são a aproximação para aterrissar e a decolagem”, disse, em entrevista ao iG, o brigadeiro Pompeu Brasil, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), com sede em Brasília.

Segundo um levantamento da Boeing divulgado em julho de 2009 com dados de desastres aéreos de 1998 a 2008, 43% dos acidentes com vítimas acontecem durante a fase de decolagem, desde a aceleração do avião na pista até a chegada à altitude de cruzeiro.

As fases de aproximação, quando o avião começa a descida, e pouso correspondem a 41% dos acidentes. Apenas 16% dos incidentes fatais são registrados durante o voo de cruzeiro, quando o avião está com altitude e velocidade estabilizadas, segundo as estatísticas da Boeing.

Durante essas fases, o avião está mais próximo do chão e mais vulnerável a falhas. Na decolagem, a aeronave opera em capacidade máxima de potência e sofre grande pressão estrutural. Na hora do pouso, as falhas mais comuns são humanas, porque a tripulação está sob maior pressão psicológica e estresse e tem menos tempo de decisão para manobras de emergência.

Decolagem

"Na decolagem, o avião está mais pesado, porque está cheio de combustível, e ainda está ganhando velocidade e subindo. Sua margem de sustentação é menor", explicou o brigadeiro Pompeu Brasil.

Ao levantar voo, as normas da aviação exigem que o avião seja capaz de voar com peso máximo, mesmo que perca a potência de um motor, pelo tempo suficiente para tentar um pouso de emergência. "Essa é uma situação mais difícil de contornar do que durante o voo de cruzeiro, a 35 mil pés (10,6 mil metros)", explicou o brigadeiro.

O militar dá como exemplo o voo 236 da Air Transat, em que um Airbus A330, com 316 pessoas a bordo, perdeu a potência nos dois motores por falta de combustível sobre o Oceano Atlântico e "virou um planador", pousando sem maiores problemas na Ilha dos Açores em agosto de 2001.

Aproximação e pouso

A aproximação e o pouso também são momentos críticos porque qualquer falha humana ou mecânica pode dar início a uma sequência de erros que eventualmente causam um acidente fatal.

Acidentes na hora do pouso, no entanto, não são os mais fatais, segundo as estatísticas. Um avião que “vara” a pista, termo usado para dizer que a aeronave não conseguiu frear e ultrapassou os limites do asfalto, geralmente resulta em apenas alguns feridos.

Não foi o que aconteceu no voo 3054 da TAM, que fazia a rota Porto Alegre-São Paul em 17 de julho de 2007 e ultrapassou os limites da pista ao pousar no Aeroporto de Congonhas, no entanto. Por não ter uma grande área de escape, o Airbus ultrapassou os limites do aeroporto, atravessou uma movimentada avenida e explodiu ao colidir com um terminal de cargas da própria companhia, matando todos a bordo.

Outro fator que aumenta as chances de acidente na hora do pouso é a condição meteorológica do aeroporto de destino. “Se as condições meteorológicas não são excepcionais, o avião não decola. Se o avião já estiver no ar, ele precisa pousar, mesmo em condições adversas”, afirmou Pompeu Brasil. "A chegada em mau tempo tem uma margem de risco maior", explicou o brigadeiro.

http://www.defesanet.com.br/10_07/100716_07_uls_fly_takeoff.html

Coronel descarta risco de colisão em manobra feita em Congonhas





Coronel descarta risco de colisão em manobra feita em Congonhas

Piloto da TAM fez 'manobra evasiva' no dia 24 de junho.
Segundo Frederico Silveira, aviões não ficaram a menos de 5 km de distância.



O coronel Frederico José Moretti da Silveira, chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo, afirmou na tarde desta sexta-feira (16) que, apesar da "manobra evasiva" feita por um piloto da TAM na noite de 24 de junho no Aeroporto de Congonhas, não houve qualquer risco de colisão entre as aeronaves. "O resultado [da investigação] deve sair na semana que vem. Mas posso adiantar que em momento algum houve risco de colisão."

Na ocasião, o piloto de um Airbus da TAM teve de desviar a rota quando se preparava para pousar no aeroporto. Segundo a companhia aérea, os equipamentos de bordo do avião detectaram presença de outra aeronave na mesma rota.

O comandante seguiu os procedimentos de segurança prescritos e os passageiros foram informados do ocorrido. Mas ficaram assustados e houve gritos e choros no voo.

"As aeronaves não estiveram a menos de 5 km de distância uma da outra", afirmou o coronel. "Além de a torre ter sido avisada, a outra aeronave tinha condições de visualizar o Airbus."

Havia 161 passageiros na aeronave, entre eles o senador Romeu Tuma (PTB-SP). "Entendi mais ou menos que foi uma manobra para evitar colisão. O comandante falou que teve de fazer uma manobra ríspida. Eu fiquei preocupado com a gritaria, mas achei que fosse aquelas quedas que dão naturalmente no voo. A aeromoça caiu no colo de alguém. Foi muito rápido", disse ele, após desembarcar.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/07/coronel-descarta-risco-de-colisao-em-manobra-feita-em-congonhas.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do voo - DefesaNet 16/07/2010

Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do voo - DefesaNet 16/07/2010

Tráfego aéreo de Rio e SP estará pronto para Copa, diz Aeronáutica



Tráfego aéreo de Rio e SP estará pronto para Copa, diz Aeronáutica

Em junho, número de controles simultâneos passou de 30 para 45 aviões.
Coronel anuncia investimento em equipamentos de aeroportos em RJ e SP.

Roney DomingosDo G1 SP

O coronel Frederico José Moretti da Silveira, chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo, apresentou nesta sexta-feira (16) os investimentos realizados pela Aeronáutica para aumentar a capacidade do controle do tráfego aéreo nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Campo de Marte, Viracopos, Santos Dumont e Galeão. Ele disse que, com as mudanças, o sistema estará pronto para a Copa de 2014, que acontecerá no Brasil.

De acordo com ele, até março deste ano o setor tinha capacidade para controlar, simultaneamente, 30 aeronaves e 3 mil passageiros. A partir de junho, esse número aumentou para 45 aeronaves e 4.500 passageiros. Segundo o coronel, a proposta é dobrar a capacidade de controle que havia em 2007 até 2012.

O comandante disse que, entre 2007 e 2010, seráo investidos R$ 150 milhões em equipamentos nos aeroportos sob comando do SRPV. Outros R$ 150 milhões serão investidos entre 2011 e 2014. A Aeronáutica dividiu e dinamizou o número de setores de controle de tráfego aéreo: eram seis até janeiro deste ano, atualmente são nove e, em 2012, serão 12. Essa mudança simplifica o trabalho dos operadores e permite um controle maior do tráfego de aeronaves.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/07/trafego-aereo-de-rio-e-sp-estara-pronto-para-copa-diz-aeronautica.html#

Azul vai comprar aviões turboélices na Europa


A Azul anuncia na próxima semana uma encomenda de aviões turboélices da ATR, fabricante europeu que faz parte do grupo EADS. A empresapretende usar os aviões, de 68 lugares, para complementar a sua frota de jatos Embraer.

A ideia é conectar cidades de média densidade, como Bauru e Ribeirão Preto, por exemplo, com Campinas, de onde parte a maioria dos voos da companhia.

A decisão da Azul de comprar aviões de outro fabricante surpreendeu analistas. Quando a empresa surgiu, no final de 2008, especulava-se que em pouco tempo a empresa iria complementar sua frota de Embraer com os aviões de maior porte da Airbus ou da Boeing.

Com os ATRs, a empresa fundada por David Neeleman entra no mercado da Trip, maior companhia regional do país e que também opera ATRs e Embraer.

Com uma frota de 18 jatos da família 190/195, a Azul detém 5,43% do mercado doméstico, contra 2% da Trip.

A Folha apurou que a Azul deve encomendar de 15 a 20 ATRs modelo 72-600. Trata-se do mais moderno turboélice da fabricante, com entrada em operação prevista para o segundo semestre de 2011.

Os detalhes da encomenda serão anunciados na terça-feira, durante a feira de aviação de Farnborough, no Reino Unido.

Segundo a Folha apurou, a companhia optou pelo ART, em vez do Embraer 170, de capacidade similar, por uma questão de custo.

Cada ATR 72-600 custa US$ 20 milhões, ante US$ 33,4 milhões do Embraer 170. O consumo de combustível do ATR, para rotas inferiores a 500 km, é um terço menor. Em rotas mais longas, o jato é mais vantajoso.

Além disso, o motor turboélice permite pousar em pistas curtas, enquanto o jato demanda condições melhores dos aeroportos.

A Folha apurou na Azul que o plano de frota para os jatos 190/195 da Embraer não mudou e que a empresa está antecipando encomendas.

“O ATR faz sentido para a Azul. As cidades médias brasileiras estão crescendo muito e demandando transporte aéreo”, diz o consultor Paulo Sampaio, da Multiplan.

FONTE: Folha.com

http://www.aereo.jor.br/2010/07/16/azul-vai-comprar-avioes-turboelices-na-europa/

AFR 445 on Twitpic

AFR 445 on Twitpic

Vôo AFR 455 retido ontem em Guarulhos em função de avaria ... on Twitpic

Vôo AFR 455 retido ontem em Guarulhos em função de avaria ... on Twitpic

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Infraero publica edital licitação para construção de hotel no Galeão 15/07/2010 A Infraero publicou nesta quinta-feir

C 15/07/2010

A Infraero publicou nesta quinta-feira (15/7) edital de licitação de área para construção de um hotel no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Antonio Carlos Jobim – Galeão. A abertura da licitação será no próximo dia 23/9. A modalidade da licitação é de concorrência internacional, aberta aos interessados da rede hoteleira do Brasil e do exterior, com investimentos previstos em R$ 13,575 milhões. Os recursos para a construção do hotel serão da iniciativa privada.

O hotel do Galeão deve ser concluído em 18 meses contados do começo das obras e ocupará uma área de 4.800m², próxima ao Terminal de Passageiros 2 do aeroporto. Segundo cálculos da Infraero, o tempo de amortização é 13 anos e o prazo para o empreendimento ser revertido ao patrimônio da União é de 25 anos. A administração será feita por concessionário do setor privado.

"O hotel atenderá uma necessidade premente de aumentar a oferta de hospedagem no Aeroporto Internacional do Galeão, que já é o segundo maior ponto de conexões do Brasil para o exterior", disse o diretor Comercial da Infraero, Geraldo Moreira.

Estudos realizados pela Infraero constatam que a taxa média de ocupação no setor hoteleiro da região cresce ao ritmo de até 10% ao ano. No último mês de março, essa taxa chegou 79,4%, segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - Fecomércio, e pela Associação Brasileira de Indústria de Hotéis – Abih, ambas sediadas no Rio de Janeiro.

Este é o segundo edital relacionado ao setor hoteleiro lançado pela Infraero no mês de julho. Em 7/7, foi publicado o edital para a concessão de área para a construção de hotel no Aeroporto Internacional de Brasília/Juscelino Kubitschek (DF). A abertura da licitação está marcada para 15/9.

Aeroporto Galeão

O Aeroporto Tom Jobim/Galeão, um dos principais aeroportos do país, sendo o maior dos aeroportos a servirem o Rio de Janeiro, principal destino turístico do País, que abrigará jogos da Copa do Mundo de 2014 e será sede das Olimpíadas de 2016. Em 2009, o Galeão recebeu 11,8 milhões de passageiros (9,2 milhões em voos domésticos e 2,6 milhões em voos internacionais). Com uma circulação média de 30 mil passageiros por dia, o Galeão possui voos para 32 localidades dentro do Brasil e 19 localidades internacionais.


http://www.infraero.gov.br/noticia_detalhe.php?cod_noticia=4065&PHPSESSID=79k15mmi9ke5rpjmar0v0aioi7

quarta-feira, 14 de julho de 2010

14/07/2010 21h58 - Atualizado em 14/07/2010 22h06 Anac divulga preocupação com aumento de voos em todo o Brasil



Anac divulga preocupação com aumento de voos em todo o Brasil

Após declarações do presidente Lula, que minimizavam os problemas nos aeroportos, a Agência Nacional de Aviação Civil mostra que precisam de investimentos para a Copa de 2014.

A Agência Nacional de Aviação Civil divulgou, nesta quarta-feira, dados que mostram que a situação nos aeroportos brasileiros é, sim, motivo de apreensão. A divulgação ocorreu depois das críticas da Fifa e da CBF sobre a infraestrutura para a Copa de 2014, e de o presidente Lula ter minimizado, na última terça-feira, essas preocupações.

São quase dois mil e quinhentos voos todos os dias. E o movimento nos aeroportos é crescente. De janeiro a junho deste ano, o número de passageiros que voaram dentro do Brasil aumentou 27,5% . Em viagens internacionais, subiu 13,4%. Mas o aquecimento do setor que deveria ser motivo de comemoração, acabou se tornando preocupante.

“Se, no ano que vem, novos investimentos não forem feitos a gente vai conviver com a contenção de crescimento por conta dos limites que a Anac estará estabelecendo. Se novos voos forem demandados, que ultrapassem esse limite, eles não vão ser autorizados”, afirma a presidente da Anac, Solange Vieira.

A aviação brasileira também é uma preocupação declarada fora do país, por causa da Copa do Mundo, em 2014. Até lá, o governo precisa encontrar uma solução para evitar um caos aéreo. Uma série de medidas estão em estudo para serem implantadas especificamente durante o Mundial.

Entre as propostas estudadas pela a Agência Nacional de Aviação Civil pra 2014 estão: o funcionamento 24 horas dos aeroportos Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo; a utilização de bases aéreas militares para pousos e decolagens de voos comerciais; a restrição de voos regulares nos dias de jogos para as cidades sede. Terão prioridade os voos fretados que transportem turistas da Copa.

“Claro que haverá necessidade de remanejar a malha, de se expandir a capacidade do aeroporto e dar velocidade as operações aeroportuárias. O aumento dessa eficiência passa, primeiro, por investimentos. É necessário, sim, que investimentos razoáveis sejam colocados”, afirma o especialista em aviação, José Carlos Pereira.

A Infraero informou nesta quarta-feira que os aeroportos do país receberão, até 2014, investimentos de R$ 6,5 bilhões.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/07/anac-divulga-preocupacao-com-aumento-de-voos-em-todo-o-brasil.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter