Pesquisa mostra recuperação da indústria da aviação
Em escala global, 56% das 129 companhias aéreas esperam um crescimento nos investimentos em Tecnologia da Informação no próximo ano, com apenas 10% esperando queda nestes investimentos em 2011. No entanto, a quantidade de linhas que acreditam em um aumento no orçamento do setor de TI é menor nos mercados mais desenvolvidos, tais quais Europa e América do Norte, do que a média global.
Entre as que mais pretendem investir, estão as transportadoras asiáticas; 75% dos asiáticos que responderam a pesquisa da SITA estão confiantes que os investimentos no setor irão aumentar no próximo ano.
Depois de quedas sucessivas ano a ano, orçamentos de TI em 2010 se estabilizaram, mostrando ainda um leve crescimento. O gasto operacional neste ano está em uma média de 1,8% da receita enquanto o capital investido é de 1,4%, ou seja, nenhuma mudança significativa em relação ao ano passado
Um grande número de pequenas transportadoras faz parte dos 45% que anotaram um aumento nos seus investimentos nos orçamentos de TI neste ano, comparativamente ao ano anterior. Ao mesmo tempo, 50% das linhas aéreas que atestaram queda vieram da Europa.
“Depois de anos inacreditavelmente difíceis, ainda há uma ênfase nos projetos de aceleração da tecnologia da informação, que promete um rápido retorno do investimento. A maioria das linhas aéreas também deseja estender suas parcerias com fornecedores estratégicos de TI como a SITA e fornecimento de TI em outsourcing é o maior elemento desse crescimento”, concluiu.
A pesquisa confirma grande ambição entre as companhias em implementer tecnologias de virtualização, com prioridade inicial na infraestrutura de TI; 40% das empresas já possuem uma infraestrutura e ambientes virtuais e é esperado que este número cresça para 85% até 2013. A virtualização é o próximo passo desta transição.
A Pesquisa Anual de Tendências de TI e Negócios de Aviação é independente; 129 companhias aéreas respoderam em 2009, sendo destas 14% classificadas como ‘baixo-custo’, 81% classificadas como tradicionais e 5% que apenas realizam fretamento.
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