quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Tecnologia ajudaria a desafogar aeroportos em 2014"


Norbert Steiger, vice-presidente comercial da Sita para a América Latina, e Daniel Coslovsky, diretor de Vendas para o Brasil, com Cristiane Dart, gerente de Marketing para América Latina e Caribe
Norbert Steiger, vice-presidente comercial da Sita para a América Latina, e Daniel Coslovsky, diretor de Vendas para o Brasil, com Cristiane Dart, gerente de Marketing para América Latina e Caribe
De acordo com o diretor de Vendas da Sita para o Brasil, Daniel Coslovsky, a aplicação de tecnologias mais eficientes em operações e procedimentos na aviação, principalmente em aeroportos e dentro das próprias companhias aéreas, poderia ajudar a aliviar a pressão da demanda sobre a sufocada infraestruturaaeroportuária no Brasil. “A tecnologia deve ser uma solução, pois incrementa a capacidade de um aeroporto de forma eficiente sem ter, necessariamente, de fazer investimentos em infraestrutura pesada”, avalia.

A Sita é uma empresa especializada em soluções de TI para a indústria aérea e tem mais de 300 produtos ligados a soluções e sistemas de gestão e operação para diversos segmentos do setor. Segundo Coslovsky, com o atual ritmo de crescimento do setor, é fundamental investir em procedimentos mais eficientes e que reduzam custos. “Para isso é preciso ter uma visão de comunidade. No resto do mundo já se trabalha com o conceito de estruturas e sistemas operacionais compartilhadas por companhias aéreas dentro de aeroportos, por exemplo. No Brasil, apenas Galeão (RJ) e Guarulhos (SP) trabalham dessa forma. Mas acredito que a pressão do crescimento do setor motivará a expansão desse conceito para o resto do País”, avaliou.

Coslovsky afirma ainda que "não faz sentido as maiores empresas do País (Gol e Tam), que detêm 90% da participação do mercado, manterem soluções de TI separadas". "Por que elas não trabalham de forma unificada para otimizar procedimentos, buscando eficiência e redução de custos?", questionou. “Da mesma forma, a autoridade aeroportuária deve investir em sistemas que facilitem a gestão dos seus aeroportos e dos passageiros”, acrescentou o vice-presidente comercial para a América Latina, Norbert Steiger.

Segundo Steiger, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Brasil devem servir como oportunidades para mostrar ao mundo a capacidade do País em receber o turista. “Aeroportos são a primeira impressão do passageiro. É importante que essa imagem seja positiva. O Brasil sofre com falta de infraestruturaaeroportuária e de tempo para a realização de obras importantes para a Copa. Assim, a tecnologia pode ser uma solução eficiente, por ser mais barata e fácil de ser aplicada, além de adiar ou evitar a expansão de instalações físicas que depois não tenham demanda. Vemos atitudes positivas dos governos, Infraero e companhias aéreas nesse sentido”, disse.

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