sexta-feira, 15 de outubro de 2010

INFRAERO RESPONDE À FOLHA DE SÃO PAULO.




15/10 - Resposta às matérias “Ineficiência diminui a capacidade de aeroporto” e “País perde até R$ 3 bi com ineficiência de aeroportos”, do jornal Folha de São Paulo
Sexta-Feira 15 de Outubro de 2010 às 20:08
RESPOSTA AO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

15.10.10


Em relação à matéria “Ineficiência diminui a capacidade de aeroporto”, publicada nesta sexta-feira (15/10), a Infraero esclarece que explicou ao jornal as variáveis técnicas que influenciam nos tempos de conexão dos aeroportos e o que foi publicado se resumiu a imputar às empresas aéreas a responsabilidade pelo assunto, quando o tema poderia ser abordado de forma ampla já que está sujeito a normas a serem seguidas por todos e fiscalizadas pelos órgãos de direito.

Desta forma, a Infraero reitera que não cabe a ela a definição, autorização ou fiscalização do tempo de conexão. O menor tempo de conexão e a qualidade da conexão dependem do uso que as empresas fazem da infraestrutura disponibilizada pela Infraero e também da eficácia dos serviços terceirizados contratados por elas (como manuseio de bagagens, abastecimento, alimentação e limpeza de aeronaves etc).

No caso da infraestrutura da Infraero, nem todas as posições de check-in são ocupadas pelas companhias aéreas.

É também baixo no Brasil o índice do emprego dos equipamentos de auto-atendimento - que deveriam ser disponibilizados pelas companhias aéreas - comuns na maioria dos grandes aeroportos fora do País.

Vale destacar que o estudo em que a reportagem se baseou leva em conta premissas diferentes das que são usadas pela Infraero, estas, entretanto, reconhecidas e aprovadas pelos órgãos competentes de aviação civil nacional e internacional.

Quanto à reportagem “País perde até R$ 3 bi com ineficiência de aeroportos”, a Infraero esclarece que o Governo Federal está estudando o estabelecimento de uma coordenação aeroportuária para se definir ações mais profícuas no relacionamento e serviços prestados pelos entes aeroportuários – empresas e órgãos públicos. Há de se registrar que os aeroportos já dispõem do Comitê Operacional Aeroportuário, que congrega tais entes no sentido de harmonizar e aperfeiçoar tais serviços.

Importante também destacar as parcerias e o apoio recebidos de órgãos de controle e governamentais, como Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Exército Brasileiro. Tais diálogos têm contribuído para a aceleração de importantes investimentos previstos pela Infraero. Em Guarulhos, por exemplo, o Departamento de Engenharia do Exército já está desenvolvendo importante obra de ampliação e revitalização do sistema de Pistas e Pátios. Os serviços começaram a ser executados em junho deste ano, com investimento de R$ 43,7 milhões.

Quanto ao planejamento de investimentos da Infraero, a empresa esclarece que entre 2011 e 2014 investirá R$ 5,15 bilhões nos em 13 de seus 67 aeroportos, o que atenderá a demanda projetada para os próximos quatro anos, incluindo a que surgirá em função da Copa do Mundo.

É importante ainda frisar que esse planejamento de investimentos e outras ações de curto, médio e longo prazos já estavam previstos antes da realização do estudo a que a reportagem se refere sem, no entanto, terem sido levados em consideração.

Por fim, os órgãos do setor aéreo, como Secretaria de Aviação Civil (SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeromáutica, e Infraero, sob coordenação do Ministério da Defesa, estão revisando os estudos de demanda do transporte aéreo. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, determinou uma nova avaliação, levando-se em conta o crescimento atual da demanda.


Atenciosamente,

Léa Cavallero
Superintendente de Marketing e Comunicação Social – Infraero
imprensa@infraero.gov.br

Nenhum comentário: