segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Passageiros fazem pressão por voos sem crianças


UOL

Embora poucos passageiros defendam uma ação física imediata, uma pesquisa com 2 mil passageiros publicada pelo Skyscanner, um site de comparação de tarifas, em agosto descobriu que 59% dos passageiros apoiam a criação se seções especiais para famílias nos voos. Quase 20% dizem que gostariam que as companhias aéreas oferecessem voos sem crianças.

Além do pouso forçado fora de uma pista de aterrissagem, compartilhar a cabine com uma criança agitada é um dos piores azares que muitos passageiros podem imaginar.

E à medida que a economia e as regulações de segurança conspiram para reduzir os confortos das viagens de avião – as filas são longas, os voos cheios e cada vez mais desprovidos de serviços – o som dos gritos de um bebê podem ser a gota d'água para nervos já a flor da pele.

Agora, os próprios passageiros sem filhos estão criando uma confusão. Alguns pedem para as companhias aéreas implementarem voos sem crianças, ou designarem seções “apenas para famílias” nos aviões, depois de alguns escândalos infantis que atraíram a atenção.

Em julho, a Qantas fez um acordo depois de ser processada por uma mulher que alegou sofrer de perda auditiva depois de se sentar ao lado de um garoto que gritava num voo de Nova York para a Austrália em 2009. (Os termos do acordo não foram revelados.)

Em janeiro, a AirTran retirou uma família inteira de um voo antes da decolagem em Fort Myers, Flórida, porque sua filha de três anos estava batendo nos pais, fazendo barulho e recusando-se a sentar em seu lugar.

E em março, uma mulher de 42 anos teria agarrado um menino (mais um de três anos) por chutar sua cadeira durante um voo da Sothwest para Las Vegas.

Embora poucos passageiros defendam uma ação física imediata, uma pesquisa com 2 mil passageiros publicada pelo Skyscanner, um site de comparação de tarifas, em agosto descobriu que 59% dos passageiros apoiam a criação se seções especiais para famílias nos voos. Quase 20% dizem que gostariam que as companhias aéreas oferecessem voos sem crianças.

A pesquisa atraiu grande atenção para essas ideias, que há muito vêm sendo divulgadas nos fóruns da internet, blogs e outros locais de reclamação.

“Eu pagaria mais com prazer por um voo sem crianças”, diz Ian Burford, passageiro frequente de Boston que inaugurou recentemente um grupo no Facebook chamado “Companhias aéreas deveriam ter voos sem crianças”.

“Ou pelo menos se elas permitissem que as pessoas dissessem, ao marcar um voo: 'não quero me sentar do lado de uma criança de um ano'. Isso ajudaria.”

http://migre.me/2e547

Nenhum comentário: