domingo, 18 de julho de 2010

CGNA - Centro de gerenciamento da navegação aérea


CGNA

Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea

Assegura o balanceamento entre a capacidade de atendimento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro e a demanda dos movimentos aéreos do País.

· Atuação

· Histórico

· Estrutura

· Contato

O trabalho do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) visa à harmonização do gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo, do espaço aéreo e das demais atividades relacionadas com a navegação aérea, proporcionando a gestão operacional das ações correntes do Sistema de Controle do Espaço Aéreo e a efetiva supervisão de todos os serviços prestados.

Atuando estrategicamente, na fase de planejamento dos vôos regulares, e taticamente, durante as operações diárias, o CGNA busca minimizar impactos decorrentes da flutuação do equilíbrio entre capacidade e demanda, a fim de garantir a segurança das operações, a regularidade e a pontualidade dos vôos.

Assim, executa ações de gerenciamento de tráfego aéreo e de infra-estrutura relacionada, visando à suficiência e à qualidade dos serviços prestados no âmbito do controle do espaço aéreo, em tempo real e a partir das intenções de vôo. O trabalho do CGNA gera mais eficácia e rapidez na circulação do tráfego aéreo brasileiro, permitindo que as aeronaves cumpram seus perfis ideais de vôo sem espera no solo ou no ar.

O CGNA trabalha 24 horas na monitoração das operações aéreas, nas indicações de “gargalos”, nos registros dos dados de interesse, na geração de indicadores e na concessão dos Horários de Transporte (HOTRAN), visando à qualidade dos serviços prestados pelo SISCEAB, cujas maiores beneficiárias são as empresas aéreas, os passageiros e a aviação geral.

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) é a mais recente das unidades do DECEA. Criada pela Portaria nº 1003/GC3, de 31 de agosto de 2005, sua concepção original foi aprovada em 1998, tendo como fator determinante o crescimento da atividade aeronáutica em nossos aeroportos e no espaço aéreo. A Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) abraçou a missão de estabelecer o CGNA, na virada do século, a fim de consentir ao órgão a gestão de ações correntes na área de gerenciamento de tráfego aéreo e sua infra-estrutura relacionada.

A entrada em operação do CGNA tornou realidade o gerenciamento do fluxo aéreo no espaço aéreo brasileiro, modernizando o controle de tráfego aéreo nacional, facilitando o trabalho de pilotos e controladores de vôo e proporcionando maior economia de combustível, sem perder de vista a segurança das operações aéreas.

Hoje, como integrante do Sistema de Aviação Civil, o órgão é o responsável pela análise das intenções de vôos das aeronaves, no que diz respeito ao comprometimento da infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária (em coordenação com a INFRAERO e ANAC), tendo em vista a harmonização do fluxo do tráfego.

A retomada do crescimento da atividade aeronáutica no país gerou a necessidade de uma reação com as respostas adequadas. O CGNA, a rigor fruto da crise de crescimento de demanda em ritmo surpreendente, hoje está voltado para as tempestivas e rotineiras análises de demanda e capacidade, entre outras funções, sempre com o objetivo de tornar o fluxo de tráfego aéreo mais fluido, rápido, eficiente e seguro.

O CGNA está instalado no complexo da sede do DECEA, no Rio de Janeiro. Com um efetivo de cerca de 120 servidores, sua estrutura funcional subdivide-se nas esferas operacional, administrativa e técnica.

A esfera operacional do órgão, responsável por suas atividades-fim, é centralizada por uma Célula de Coordenação e Decisão (DCC) - responsável pelo planejamento e aplicação das medidas de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo em determinadas porções do espaço.

Divisões especializadas, por conseguinte, atuam nas atividades relacionadas às suas respectivas áreas, demandadas pela Célula de Coordenação. São elas:

Unidade de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo - ATFMU

Busca a otimização do fluxo de tráfego aéreo, visando ao balanceamento entre a demanda e as capacidades das infra-estruturas aeronáuticas e aeroportuárias instaladas.

Unidade de Gerenciamento do Espaço Aéreo - ASMU

Objetiva o uso flexível do espaço aéreo, a geração de relatórios de análise das propostas de procedimentos de navegação para operação de aeronaves em TMA e em Rota e o fornecimento de indicadores para a determinação das capacidades ATC e de pistas, bem como suas reduções devido ao impacto de degradações, inoperâncias ou indisponibilidades da infra-estrutura aeroportuária ou aeronáutica.

Unidade de Monitoração da Operacionalidade do Sistema - MOSU

Monitora elementos das infra-estruturas aeronáuticas e aeroportuárias e acompanha a evolução de fenômenos meteorológicos e efetua a monitoração dos níveis de segurança das operações, nas distintas porções do espaço aéreo.

Unidade de Utilidades do Sistema - UTILU

Proporciona meio e facilidades que constituam requisitos para as atividades operacionais das demais unidades do CGNA, bem como permite a obtenção de subprodutos para outros fins da navegação aérea.

Um comentário:

Mary disse...

Excelente matéria. PARABENS