segunda-feira, 13 de setembro de 2010

PROJETO SOCIAL NO AEROPORTO DE IMPERATRIZ (MA)








Em relação à reportagem “Químico do MA receita extrato de graviola para tratar câncer”, veiculada no programa Fantástico neste domingo (12/9), a Infraero, por meio da Superintendência Regional do Norte e da Gerência de Gestão para a Sustentabilidade, esclarece que lacrou o laboratório do Centro de Difusão Tecnológica (CDT), nas dependências do Aeroporto de Imperatriz (MA), mantido por meio de Termo de Cooperação Mútua – projeto “Cinturão Verde” - com seis entidades, entre elas a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), à qual está vinculado o professor Antônio Augusto Brandão Frazão.

Importante destacar que cada parceiro do projeto arca com o valor financeiro das suas atribuições, não havendo repasse nem patrocínio por parte da Infraero a nenhum deles. Ao contrário do que sugere a reportagem, a Infraero não patrocina qualquer profissional autônomo “para dar consultas a pacientes, fazer diagnósticos e receitar remédios à base de plantas”. O objeto do projeto prevê, entre outras atribuições, cursos de plantio e cultivo de plantas de uso medicinal e terapêutico, mas não o atendimento à população, muito menos por profissional não capacitado.

A Infraero solicitou nesta segunda-feira à UEMA que a instituição se manifeste sobre o assunto a fim de se apurar os fatos e se avaliar a manutenção do Termo de Cooperação.

Além disso, cabe esclarecer que o projeto “Cinturão Verde” beneficia toda comunidade do entorno do aeroporto. As ações envolvem pequenos agricultores que, antes do projeto, pagavam arrendamento à Infraero e, por meio dele, passaram a ter cursos sobre técnicas de plantio e cultivo de hortifrutigranjeiros para incrementar suas pequenas hortas.

Hoje 70% da demanda por frutas e hortaliças de Imperatriz e Região são atendidas pela produção agrícola do projeto “Cinturão Verde”. Em 2009, foram cultivadas 180 toneladas de frutas e hortaliças.

Existe também uma vertente do projeto que ministra cursos de informática básica para os agricultores e seus filhos, com laboratório implantado pela Infraero dentro das instalações do Terminal de Passageiros.

Por fim, a Infraero lamenta não ter sido procurada pela produção do Fantástico, que imputou à empresa toda responsabilidade sem apurar devidamente os fatos.


Assessoria de Imprensa – Infraero

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