quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mais de 100 carcaças de aviões de empresas falidas serão retiradas de aeroportos até o fim do ano





BRASÍLIA - A Infraero e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio do governo federal, anunciam na próxima quarta-feira em São Paulo um projeto para retirar 119 carcaças de aviões, de empresas falidas, como Transbrasil e Vasp, ou apreendidos e que estão apodrecendo nos aeroportos brasileiros. O objetivo é removê-las até o fim de 2011.

Do total, 27 são da Vasp e nove estão em Congonhas, um dos terminais mais caros do país. Em Brasília, onde há gargalos no pátio, há três aviões da Transbrasil, que parou de voar há mais de dez anos. Nesta quarta-feira, dois funcionários suspensos por uma grua fizeram uma faxina na parte externa das aeronaves, com água, sabão e rodo. Também estão na área dois aparelhos da Vasp.

Para retirar esses aviões, foi criada uma força-tarefa, formada por 12 órgãos federais e que vem se reunindo, sob a coordenação do CNJ, desde setembro de 2010. A proposta foi fechada nesta quarta-feira numa reunião entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a ministra Eliana Calmon e o juiz Marlos Melek (Corregedoria Nacional de Justiça), o presidente da Infraero, Murilo Barboza, e a presidente da Anac, Solange Vieira, para discutir o assunto.

Um dos principais efeitos da medida será em Congonhas, com da capacidade do pátio para pernoite e manutenção de aeronaves que estão operando normalmente. Em segundo lugar, Brasília, onde as queixas das companhias sobre a falta de espaço para estacionar aviões é constante.

Há aviões obstruindo áreas em outros aeroportos movimentados, como Guarulhos (SP), Santos Dumont e Galeão (Tom Jobim).

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